Tenho sérios problemas pra dormir, acredito que o porquê seja o fato de considerar as noites especiais, seja no seu silêncio em casa, as saídas com amigos, o dançar, gosto da noite em tudo, cada momento, aí não durmo!
Mas algumas se tornam mais especiais pelo inusitado, ontem foi uma delas.
Primeiro saí com o Marquinho que chegou de BH. Fomos dançar, adoro isso!
Especial porque o Maquinho é professor de dança de salão, quem me iniciou nisso e um dos melhores profissionais que conheço, além disso, irmão de duas grandes amigas, que claro estavam junto, Lígia e Lilian, acompanhada de seu fiel escudeiro, Wanderson.
Gente, já rodopiaram forró com um professor de dança? Ahh, vocês precisam experimentar isso!
A noite tinha iniciado, dançamos por quase 3 horas, mas o povo estava cansado e eu na pilha …
Nos despedimos e liguei para minhas amigas de plantão e notívagas como eu, Wanny e Carina.
Estavam no Godofredo, um bar relativamente novo em BSB e pra lá segui.
Aí vem o simples, bonito e inusitado: no final da noite começou a chover, um pipoqueiro da noite encostou do nosso lado e começou a estourar pipocas salgadas e doces, aquele cheirinho gostoso, final de noite fantástico vendendo pipoca pra caramba.
O lúdico nisso tudo é que era um senhor velhinho, cabeça branca e quando esvaziamos o saco ele pediu de volta pra colocar mais pipoca quentinha, gravei a cena em meu cérebro
Possivelmente o velhinho era daquelas pessoas que “aparecem” e “desaparecem” como por passe de mágica, vindo do alto para nos trazer alguma mensagem.
Hoje em dia, realmente, é muito difícil ver alguém atender sem pedir/receber algo em troca. É algo inusitado mesmo.
Foi uma imagem muito marcante, o cabelo dele era todo branco, ele sorridente na chuva estourando pipoca e nos dando um final de noite surpreendentemente agradável.
Pipoca é tudo de bom!!!! E a oferta dele e o sorriso realmente me marcaram, daria um conto …