Dando continuidade aos esclarecimentos, hoje resolvi falar sobre a Adriana Fetter, comadre e
amiga da Cláudia.
Muitas pessoas pensam que a Adriana tem poder e influência suficientes para colocar até a Polícia
Federal na investigação sobre o desaparecimento da Cláudia. Confesso que, por algum tempo, eu
também acreditei nessa possibilidade. Muito vagamente, porque conheço um pouco dos caminhos
jurídicos e hierárquicos dentro de cada corporação, mas, achei que ela poderia fazer mais, pela
posição que ocupa. Como eu não tinha nenhuma relação com a Adriana e também nenhum
conhecimento sobre o que ela estava fazendo ou deixando de fazer, ficava “imaginando” coisas.
Quando passei a conversar com ela e a conhecer melhor, percebi que ela faz muito pela Cláudia.
Não pela posição que ocupa, mas pela pessoa humana que ela é e pelo amor incondicional que
nutre pela Cláudia.
A Adriana é servidora pública federal desde 1985. Atualmente ocupa a função de chefe de
gabinete do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, da Casa Civil da Presidência da
República. Outra informação importante: ela está lotada na Presidência da República há 22 anos,
ou seja, não foi nomeada chefe de gabinete porque faz parte da cúpula do PT, partido da
presidente. Foi nomeada chefe de gabinete por mérito profissional. Mais uma coisa: é no Instituto
Nacional de Tecnologia da Informação ITI, não é no Departamento de Inteligência da Polícia
Federal. São duas coisas distintas, dois órgãos distintos. O ITI “é uma autarquia federal vinculada
à Casa Civil da Presidência da República, cujo objetivo é manter a Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileira ICPBrasil, sendo a primeira autoridade da cadeia de certificação AC Raiz”,
(esta informação está no site do órgão, disponível a todos). Chaves públicas, certificação digital,
documentos eletrônicos… Como dizem os adolescentes, “tá ligado?”. Não tem
nada a ver com investigação, bisbilhotagem em computadores, Ips, grampos, invasão de páginas
do Facebook para descobrir o que as pessoas escrevem inbox, quem está por trás dos fakes, estas
coisas todas, também fruto do imaginário e da máfé. A Adriana, apesar de ser Fetter, um
sobrenome forte em Pelotas e a quem muita gente atribui forças ocultas poderosas, não tem a
prerrogativa de investigação institucionalizada. Ela não pode ligar para a Dilma e dizer:
“companheira, preciso de um grampo em um determinado computador para descobrir quem sumiu
com a minha comadre”. Existe um documento chamado “Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal”, que todos os cidadãos deveriam ler. Foi criado pelo
Decreto 1.171/94. Deem uma olhada, vale a pena. Se a Adriana não fosse uma servidora que
cumpre à risca o Código, não estaria onde está hoje e o fato dela não “usar” a função que
desempenha para procurar a Cláudia, não quer dizer que ela não a esteja procurando ou que se
importe menos com o que aconteceu a sua amiga querida. Ela só não é antiética e sabe que um
crime não justifica outro. Por favor, parem de torturar também este ser humano!
TENHAM PACIÊNCIA, AMANHÃ TEM MAIS…
Parece que o fim de uma etapa se aproxima, tudo indica que o sofrimento não terminará ainda, mas parentes e amigos terão finalmente um pouco de paz sem tantas agressões, desrespeito e pressões que vem sofrendo. Que Deus acompanhe e ilumine a todos.
Muito bom o texto de hoje! É bem isso, conheço Adriana e sei que Liza fala tão somente a verdade!! Que bom! Merecida esta defesa querida!! Continuamos firme contigo!!