Carta D. Zila para Cláudia – 1 de janeiro 2019

Claudia, minha filha, está terminando o primeiro dia do ano de 2019, me deu uma vontade louca de escrever para ti.

A saudade chega há qualquer momento.

Fiz a oração com o Padre Alessandro, pedindo a Deus por ti e meus amores, que estão aqui comigo.

Que Jesus te abençoe te guarde e Maria santíssima te cubra com seu sagrado manto.

Te amamos,

Mãe.

Carta dona Zila, 9 de janeiro de 2019

Claudia, minha filha, já passa da meia noite, vou me deitar para dormir e, se Deus permitir, te encontrar no meu sono físico e quando me acordar pela manhã, ainda guardar a lembrança deste momento.

Tu está sempre aqui nas árvores dos fundos, nas flores e na grama.

Eu falo contigo e com teu pai.

Tomara que o que eu sinto chegue até onde estejas e o meu amor te atinja e sintas o quanto eu te amo, filha.

Que Jesus te abençoe e te guarde e Maria santíssima te cubra com seu sagrado manto.

Te amamos,

Mãe

Natal de 2018, carta da D. Zila para Cláudia

Claudia minha filha está acabando o dia de Natal e, mais uma vez, não estás na nossa companhia, fisicamente, mas tenho certeza que estás ao nosso lado. Feliz Natal filha querida!

Passei o dia na chácara do Manuel Luiz. Maria Laura tocou e cantou músicas que vocês cantavam juntas. Fiquei emocionada!

Que Jesus te abençoe e te guarde e que Maria santíssima te cubra com seu sagrado manto.

Te amamos,

Mãe

Carta D. Zila para Cláudia, 9 de dezembro de 2018

Claudia minha filha, luz e paz pra ti, filha, e pra todos nós aqui.

Três anos e oito meses que te tiraram do nosso convívio. Terminamos de fazer o Evangelho e eu estou ainda aqui, no teu lugar, para te escrever e aqui do lado está o painel da feira de ciências e o troféu Claudia Pinho Hartleben. O meu coração cheio de gratidão por tão linda homenagem prestada a ti.

Aguardo o reencontro com a permissão de Deus.

Que Jesus te abençoe e te guarde e que Maria santíssima te cubra com seu manto sagrado.

Te amamos,

Mãe

Porto Alegre – Pelotas, 15/1/2019, para Cláudia

pós 50

Sobrevoando a lagoa, rumo a Pelotas, foi inevitável não lembrar de ti.

Recordo o dia que fostes buscar o barco na Marina, em Porto Alegre, e levar pela lagoa dos patos até Pelotas. Me dissestes que as ondas te fizeram assustar. Nunca tinhas imaginado que seriam tão grandes.

Inevitavelmente as lágrimas sugiram nos meus olhos. Vão fazer quatro anos do teu desaparecimento e, ainda, quando estou indo para nossa terra, sinto um pesar no peito, porque sei que não estarás lá, para me encontrar, como sempre fazias.

Me esperavas, ou na rodoviária, ou no aeroporto, com chimarrão na mão e um sorriso no rosto.

Quanta saudade! Ainda não aceito a tua partida, parte de Pelotas morreu contigo.

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