Estou em Pelotas e, como sempre, fui fazer uma visita para D. Zilá.
Passamos a tarde juntas, tomamos café, conversamos bastante. Sempre que aqui venho é assim.
Fico impressionada com a força moral e a dignidade desta mulher, apesar da fragilidade dos 84 anos vividos.
As doenças das articulações, dos ossos, já se instalaram. Os problemas da coluna lhe causam dor e a escrita já está trêmula.
Mesmo assim mantém a sua independência, coordena a casa, com ajuda de uma faxineira semanal e dirige seu carro pela cidade, cumprindo seus compromissos.
Quanta força em uma única e pequena mulher.
Fotografei as cartas dela para Cláudia, para poder transcrevê-las aqui no blog. Assim teremos, ao menos, o registro do seu carinho e amor pela filha.