Mais um texto da Lisa, com muita informação…
ESCLARECIMENTOS – Lisa Siqueira
Fui bloqueada na página Desaparecida Cláudia Hartleben porque passei a questionar e discordar de suas práticas, mas, como fui citada e meus textos antigos foram publicados por mais um dos tantos perfis fakes que circulam por lá, Lua Lu, sem minha autorização, acredito que tenho direito de resposta. Se é a verdade que todos buscam, então vamos a ela:
Participei ativamente da página por algum tempo. Aqui fiz algumas amizades virtuais e entrei em alguns debates inbox, por um grupo criado por mim mesma. Chamei algumas pessoas, que considerava sérias e amigas para conversarmos em grupo no bate-papo. Fiz isto umas duas ou três vezes e todas essas vezes foram para reclamar dos bloqueios e exclusões. Depois, o grupo continuava, mudando de assunto e falando sobre vários aspectos do caso. Nas conversas em grupo vai se percebendo muitos pontos importantes e como sou boa observadora e muito reflexiva, algumas questões começaram a me chamar mais atenção. Havia nesse grupo uma pessoa que levava muitas informações, minúcias que somente quem conviveu com a Cláudia ou participa diretamente das investigações poderia saber. Como essa pessoa tem uma personalidade muito instável e fala demais, comecei a achar estranho que ela soubesse tanto de uma investigação feita em sigilo. Fui pesquisar e descobri que ela nunca esteve na casa da Cláudia e que nunca foi próxima do núcleo familiar dela. Apenas é conhecida de algumas pessoas da família, tias da Cláudia, mais especificamente. Ora, se somente as pessoas que frequentam minha casa habitualmente podem dizer o que ocorre dentro dela, obviamente tem algo errado quando alguém que nunca esteve dentro da minha casa sai falando de coisas que acontecem comigo dentro das quatro paredes do meu lar. Se esta pessoa não é advogada nomeada da família, não é da família, nunca entrou na casa da Cláudia e não trabalha na polícia ou na promotoria, como pode saber de tantos detalhes? Presumidamente se trata de fofoca e fofoca não merece crédito. A pessoa em questão chegou ao absurdo de afirmar que ficava sabendo de algumas coisas pela própria Cláudia, quando a encontrava na feira, no sábado de manhã. Alguém consegue imaginar a Cláudia divulgando sua vida na feira? Nem eu, que não a conheci nem de longe, vislumbro tal situação. No entanto, essa pessoa tem muito mais crédito dentro da página que qualquer um que realmente tenha conhecido a Cláudia.
Vocês devem estar se perguntando, a esta altura, como eu tive certeza que eram só fofocas. Da única maneira possível: perguntando para as pessoas que conheciam a Cláudia, que conviviam diariamente com ela, que frequentavam a sua casa, a casa da sua mãe, enfim, que construíram suas histórias no entorno e com a história da vida da Cláudia. Então, eu me dei conta que deveria ter feito isso desde o princípio, saber e conhecer a Cláudia através das únicas pessoas capazes de me dizer a verdade sobre ela e sobre tudo que aconteceu, até o limite que elas mesmas sabem. Se meu propósito é somente contribuir na busca pela verdade e por justiça, é na única verdade e justiça possíveis que devo encontrá-las. Não há verdade nas suposições de quem nunca, sequer, conversou com a Cláudia. Dizer-lhe “oi” ao encontrá-la, mesmo que na feira da cidade ou nos corredores da Ufpel, não é conhecê-la e saber o que acontecia com ela no seu dia a dia. Conversando então com as únicas pessoas que realmente conheciam a Cláudia eu fiquei sabendo de algumas coisas e vou dividi-las com vocês, pois não aguento mais ver tanta maledicência a respeito de aspectos tão sem importância para quem não faz parte da história, mas que tomam uma proporção gigantesca na boca, ou nos dedos, de pessoas de má-fé: CONTINUA AMANHÃ NO BLOG